José Luongo da Silveira
A beira do caminho
durante tantos anos
esperei por ti,
em vão busquei as marcas dos teus passos
na estrada vazia
Enquanto a voz rouca do vento
fustiga as minhas lembranças
os dias seguem as noites,
as sementes erguem os braços,
as aves voam aos bandos para o norte
e tu não vens?
só a porta,
a porta que deixei aberta
traz a miragem de um céu deserto
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